domingo, 24 de maio de 2009

Pour aimer

Assim
Começa minha cruzada por ti
Pelo delinear dos meus dedos
Entre dourados fios

Seja
A dor, efêmera e quieta
Um não redondo e paradoxal
Entre lábios tangentes

Queira
Meu coração, parar de bater
Toda vez que sorri para mim
Entre gotas de chuva prismadas

Deixe
A simplicidade da manhã primaveril
Invadir sua solidão não reconhecida
E que nossos corpos unam-se
Entre a seda dos lençóis...


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