segunda-feira, 29 de junho de 2009

FICO PUTO!


FICO PUTO COM A FÍSICA!

ESSA PORRA NÃO ENTRA, CACETE!

TE MATO UM DIA!

sábado, 27 de junho de 2009

Naturalidade

- Hey Betsy, tudo bem?
- Tudo, tudo.
- Você viu?
- O que?
- O Micheal Jackson morreu!



- É. Pois é.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Retalhos.


"De noite vamos para a cama juntos, com o alarme programado e ficamos tão próximos. Mas de dia...Não há nada além de distância.
Debaixo d'água somos dois afogados, nossos corpos ENROSCADOS um no outro.
Mas ao emergir, nós apenas boiamos, e somos AFASTADOS pela correnteza até ficarmos à deriva em paralelo, mas nunca JUNTOS."

Craig Thompson.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Fôlego

Falta-me fôl-
-ego...
Talvezcoragem
Talvezverdade
Dada essa, vertigem....

Dadaísticaverdade...
medrosavontade
coisas-que-me-escapam
na falta de fôl-
-ego...

E já nem sei
se posso...
trêmulospassos
incertasmãos
e... sem ar...

Mais non!
Não importa tudo
que me acontece tem de ser,
tenho que dizer o que já
não faz e nunca fez sentido,

Entre tanto, nunca me pareceu tão certo;
Te amo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

pra que dormir?

Tem tanta coisa pra fazer no mundo afora,
Tanto pra aproveitar,
Tanto pra conhecer,
Tanta coisa pra saber,
e a gente fica em casa toda noite dormindo.


Quer maior perda de tempo que essa?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

De Esfihas à Ponta Porã

No meu prédio, um velho. Um velho, no meu prédio.

Ele é um sujeito ranzinza, não confia nos baia-- porteiros ao contrário de mim, é mal-educado com muita gente - logo muita gente não gosta [nem um pouco] dele, tem uma cara de quem comeu-e-não-gostou e sem falar do orgulho dele com relação aos filhos.

Porém, e é aí que a coisa fica interessante, eu costumo conversar com ele sobre quase muita coisa da vida dele (essa frase foi intencional). "Seu Jabur", como costumo chamar, nasceu em 1925 e fez coisas que eu acho sensacionais... Ele não saiu muito do Brasil, mas serviu no exército na 2ª Guerra Mundial na put-- em Ponta Porã; ficou no Rio de 1950 até 1960 mais ou menos, viu alguns shows ("só João Gilberto, Tom Jobim e João Donato" como ele disse) no começo da bossa nova além de pegar algumas loiras e morenas num hotel em Copacabana; trabalhou como advogado na época da ditadura e entre outras várias peripécias que são no mínimo fantásticas.

"Ah então você, além da mulher, gosta dele." Não sei. Na verdade, não sei. Ele é um sujeito muito (por falta, acredite, de palavra ou expressão melhor) estranho. Gosto de pensar que ele é apenas um sujeito que mora no meu prédio e, que é quando escuto essas histórias, passeia com seu cão e na coincidência, divide voltas no quarteirão (eu também tenho cachorros, tenho de fazer o mesmo por motivos... 'óbvios').

Penso às vezes como serei na idade dele. Como tudo será quando eu tiver a idade dele... Não sei. E devo fazer na verdade, quando me ocorre este pensamento, o mesmo que ele fez quando o interrompi na nossa última conversa:

"...Hm. Mas, então, foi lá que eu aprendi a fazer esfihas..."

domingo, 21 de junho de 2009

Platonismo em preto-e-branco.

Meu amor discreto, ninguém sabe daquilo que é nosso. Porque disso ninguém tira, nada! Somos completos, mesmo sem ter testado a perfeição. Somos um, como dois e dois é o que dizem. A minha tristeza vai embora, mesmo quando de vejo tão solto, tão longe de mim. E esse teu poder, era tudo que eu queria entender. Mas ai então tudo perderia a graça, e o que seria de nós? A lua é mais bonita justo porque tem uma parte que desconhecemos, aquela sombra em que habita São Jorge matando meus dragões.

Seu amor é o que eu ainda quero ter, sem medo de parafrasear o velho forró que um dia espero que dancemos juntos. Mas sei que não somos para agora, assim seria muito fácil. Viemos ao mundo para passar pelas dores de quase-amor, antes de achá-lo por fim inteiro.
A minha tristeza vai embora, só de pensar que um dia ainda podemos ser e estar. Aqui, ali... Em qualquer lugar isso pouco me importa. Que tal amanha, um cinema? Um café seria ótimo. Podemos só dar um oi e então tudo daria certo. Te ver dar certo, tenho que admitir.

Mesmo achando seu jeito tão egoísta, teu coração tão leviano. Mesmo sendo você quem é, tão absorto em você mesmo, como se o mundo girasse a tua volta. Ao abrir os olhos para o que realmente é preciso ver, não... Você não irá se arrepender, ou muito menos ficará cego. São só suposições um tanto quanto platônicas. Bem ao meu estilo de avoada.

E eu não sou perfeita, mesmo querendo tanto ser flor de vidro, vitória régia. Meus espinhos ferem e arrancam pedaços ao olhar. Mesmo assim continuo com o mesmo cheiro, frágil e tão fácil de quebrar. Preciso sair da redoma de vidro e projetar o que posso. Ou talvez, o que é nosso.
Eu te espero. Desculpe-me o texto clichê, é que agora eu ando assim. Sou feita dessas frases feitas, ao menos estou sendo assim. No gerúndio para incomodar aqueles que ainda não se incomodaram com a melosidade deste texto meloso e cheio de sublinariedades. Mas acabei por aqui.

sábado, 20 de junho de 2009

Última vez, de novo.

"Na verdade, não sei o que se passa, o que se passou e o que vai passar...

Talvez a única coisa que eu saiba, é que eu não entendi nada.

Talvez até mais que você. Mas isso não importa, mesmo.

Não sei se estou fazendo o certo, não mesmo, queria pelo menos uma luz... qualquer coisa... e aí? o que me diz?

Não deve ser tão difícil assim, afinal, não deveríamos nos esconder um do outro, será que ainda me faz bem isso que restou de nós?

Me sinto deslocado, incomodado e ao mesmo tempo triste, podemos até mesmo continuar, mas aquele buraco na nossa conversa que queremos um dia ter em não ter. E falar que simplesmente, acabou como se simplesmente acabasse... assim....fim...

Só queria me achar nessa situação...

Acho que não foi em vão, ou então, encanto de primeira vez, não...

Acho que a única coisa que ainda me mantém ligado a você, talvez seja o medo de que você um dia sofra o que eu sofri. Não gostaria que fosse com você.

As coisas não são tão simples assim...


Aqui, Ninguém é de ninguém.... infelizmente." - ass: Zeca Gil

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Don't think twice, it's alright.


As pessoas andam pensando DE MAIS.

sábado, 13 de junho de 2009

dois




ontem eu me dei conta de como a vida pode ser cruel, sim ela pode.

e foi de repente, como chuva de verão. mas acontece nas melhores famílias, tanto na minha quanto na sua.


o que importa é seguir a diante e esperar pelo próximo ano. Meu porteiro me disse que agora eu planto, amanha eu colho. Para 2010, quero uma faculdade e um namorado.


dito. (sera que vai?)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia Dos Namorados

Fui eu, responder ao comentário do post abaixo, e inocentemente pensei nessa frase a seguir. Eu ia fazer uma piada sem sentido e percebi que se arrumasse, daria uma ótima frase de para-choque. Ah, e aliás, dando uma prévia desse domingo, postarei algo sobre o dia dos namorados.

A vida é como mulhe-- uma luta. Ou você paga pra se dar bem ou tem que conquistar na marra.


[leis copyright, por favor]




UPDATE: um bj para a minha cherie em Brasília. Mal posso esperar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

é

Estou cansado.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Na real?


Truth is still absolute. Believe that. Even when that truth is hard and cold, and more painful than you've ever imagined. And even when truth is more cruel than any lie.


Old

Nos amamos apaixonadamente
Nos amamos como todos os amantes amam
Então, um dia você me deixou
E desde então eu tenho vivido desesperada
Eu te vejo em todas as partes do céu
Eu te vejo em todas as partes da terra
Você é minha alegria e o meu sol
Minhas noites, meus dias, meu lindo amanhecer


Você está em todas as partes
Porque está em meu coração
Você está em todas as partes
Porque é minha alegria
Tudo isto está ao meu redor
Inclusive tudo que eu te ofereci
As vezes eu sonho que estou nos teus braços
E você me fala baixinho no meu ouvido
Me diz coisas que me fazem fechar os olhos
E então tudo fica maravilhoso

Quem sabe um dia você volte
Eu sei, o meu coração espera por você
Você não pode esquecer os dias que passamos juntos
Meus olhos nunca deixam de te procurar
Escuta, meu coração te chama
Voltaremos a nos amar
E verás que a vida pode ser maravilhosa

Você está em todas as partes
porque está em meu coração
Você está em todas as partes
Porque é minha alegria
Tudo isto está ao meu redor
Inclusive tudo que eu te ofereci
As vezes eu sonho que estou nos teus braços
E você me fala baixinho no meu ouvido
Me diz coisas que me fazem fechar os olhos
E então tudo fica maravilhoso

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Earfood

Como não tenho twitter (nem faço idéia pra que porra aquilo serve), vou postar de quando em sabe-se-Deus-lá-quando, alguma coisa tipo isso, uma música que estou escutando agora, une fois que sou a favor de escutar coisas novas.

Bom, Marcelo D2, na sua mais alta elegância do samba-rap, compôs essa daqui, "Desabafo". Não sei de quem é a voz, a mulher, mas ficou realmente um primor. Eu sou um 'olvinte' (aquele que 'olve', saca?) dele por algum tempo já, um ano sort of. Curto, tanto como Gabriel, O Pensador, curto.

Vale a pena conferir.



UPDATE: "O nome da mulher é Cláudia", como diz meu amigo G.,"o nome da música é deixa eu dizer, e é muito difícil de ser encontrada."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O homem que me falou de Ernesto...

...o homem que teve a casa invadida pelas flores.



I grew up, here in America.
Where good people worked hard
And everyone got along.
I thought things were fine, here in America.
But I was wrong.
It seems it's all black and white, here in America.
Either the color of money, or the color of your skin.
Used to know wrong from right, here in America.

Silvio Rodriguez.

terça-feira, 2 de junho de 2009

E como será?

São Paulo

Por mais pessoas que estejam a sua volta.



Você ainda consegue se sentir sozinho.

Carlos Drummond de Andrade

Mas viveremos

[...]Mas viveremos. A dor foi esquecida
Nos combates de rua, entre destroços.
Toda melancolia dissipou-se
Em sol, em sangue, em vozes de protesto.

Já não cultivamos amargura
Nem sabemos sofrer. Já dominamos
Essa matéria escura. Já nos vemos
Em plena força de homens libertados.

Pouco importa que dedos desliguem
E não se escrevam cartas nem façam
Sinais na praia ao rubro couraçado.
Ele chegará, ele viaja o mundo. [...]

chegará, sim.